quarta-feira, 28 de março de 2012

Refazendo o Exercício 2 (Etapas 1, 2, 3 e 4)

No segundo exercício de maquetes, relembramos uma brincadeira do passado – montar edificações com  LEGO – porém exercitamos tal atividade com maturidade de um aluno que cursa Arquitetura e Urbanismo.
Dessa vez, o objetivo era a percepção do espaço e do volume, ou seja, notar as propriedades tridimensionais por meio dos blocos de LEGO, reproduzindo vazios e cheios pré-estabelecidos. Para isso, nos foram solicitadas quatro etapas.

Etapa 1 – Criar um bloco vazado (1, 2, 3, 4, 5), sendo ele liso na superfície externa e irregular na parte oca. Depois, desmontá-lo a fim de que se faça um novo bloco (6, 7, 8, 9) sem que se perca a meméria da composição original.
Visto que essa é a etapa menos custosa, surgiu oportunidade de fazer uma construção esteticamente agradável – e aí entra o princípio VENUSTAS de Vitruvius.


1 -Vista frontal.

2 - Vista lateral. 

3 - Vista num ângulo de 45 graus. 

4 - Detalhes da lateral. 

5 - Detalhes do interior.


 6 - Bloco remontado.  

7 - Vista lateral.

8 - Vista num ângulo de 45 graus, mostrando que os detalhes que extravasam o bloco não mudaram a memória original do bloco inicial.

                                      
9 - Detalhes ocos na lateral. 

Etapa 2 – Explorar as relações que podem ter uma torre e um quadrado vazado e, consequentemente, analisar as múltiplas opções quando deslocamos as duas montagens.

Vista de cima da composição. 


 
O anexo azul, encostado no chão - como uma base -, nos dá a impressão de maior estabilidade da "edificação"; já no ponto médio e no topo da torre, o anexo azul faz ela parecer pouco firme. Tal ideia, contudo, não ocorre, encaixando o conjunto no princípio FIRMITAS de Vitruvius. 


Etapa 3 - Acrescentar um plano para observarmos as relações de tensão entre as montagens do conjunto. 
Vista superior do conjunto. 

O elemento verde que foi acoplado na parte inferior dá uma ideia plena de estabilidade, ao contrário de quando ele é posto no topo do conjunto.

A parte branca do conjunto é puxada para baixo e serve de apoio. Aqui o princípio FIRMITAS parece ser algo impossível (inclusive eu achei quando imaginei essa montagem), mas ele é possivel sim! 

 Etapa 4 - Representar uma edificação por intermédio do LEGO, sem que esqueçamos as proporções da construção. 

 


Fiz o Empire State, um edifício muito conhecido localizado em Nova Iorque, que já foi reproduzido por outros colegas. Dessa vez, tive mais cuidado com a proporção da edificação. 




Vista superior do edifício. 



                                               





Etapa 5

Na "Etapa 5", o aluno tinha a opção de desconstruir e reconstruir, sem perder a memória original do bloco inicial, a montagem das etapas 1 ou 4 ou fazer uma montagem nova. Decici fazer uma montagem nova para tentar detalhes um pouco diferentes. 

Bloco Inicial

 Reparar que esse bloco tem mais detalhes em amarelo. 


O novo bloco, após a destriução e a remontagem. 

Esse bloco, todavia, tem mais detalhes em amarelo, sendo que fiz com a mesma quantidade de peças. Tem, também, igual altura (5 peças), largura (8 "bolinhas") e profundidade (8 "bolinhas").

Detalhes do interior. 

quarta-feira, 21 de março de 2012

Exercício 2 - Espaço e Volume


No segundo exercício de maquetes, relembramos uma brincadeira do passado – montar edificações com  LEGO – porém exercitamos tal atividade com maturidade de um aluno que cursa Arquitetura e Urbanismo.
Dessa vez, o objetivo era a percepção do espaço e do volume, ou seja, notar as propriedades tridimensionais por meio dos blocos de LEGO, reproduzindo vazios e cheios pré-estabelecidos. Para isso, nos foram solicitadas quatro etapas.

Etapa 1 – Criar um bloco vazado, sendo ele liso na superfície externa e irregular na parte oca. Visto que essa é a etapa menos custosa, surgiu oportunidade de fazer uma construção esteticamente agradável – e aí entra o princípio VENUSTAS de Vitruvius.


Combinação das cores: a série amarelo, branco, azul e vermelho vem de cima para baixo e debaixo para cima.  


As cores também vão avançando a cada 2 espaços (o que equivale a 2 “bolinhas" da largura da peça de LEGO). 

Topo da montagem.


Topo da montagem visto em outra posição. Reparar tentativa de formar um bloco que tem uma "lógica".

Destacando as peças: cuidei para manter os dois “F’s” que fiz para tornar o objeto mais geométrico. 


Juntei as duas partes de modo que os “F’s” ficassem perceptíveis. O resultado me alegrou.
  

Nova montagem em fotografia lateral. 

Etapa 2 – Explorar as relações que podem ter uma torre e um quadrado vazado e, consequentemente, analisar as múltiplas opções quando deslocamos as duas montagens. 


Montagem azul no topo da torre.

Deslocamento da montagem azul para o ponto médio da torre. 

Deslocamento final da montagem azul, que agora encosta na base preta - o "chão" -, dando uma ideia maior de firmeza para a edificação.

Se víssemos, em uma cidade, uma edificação como o conjunto acima, ficaríamos surpresos de ela ter estabilidade. Porém, sabemos que ela tão somente ficou "em pé" por estar no ponto médio da torre. Esse é mais outro princípio de Vitruvius: FIRMITAS.

Etapa 3 - Acrescentar um plano para observarmos as relações de tensão entre as montagens do conjunto. 

Essa base adicional parece dar-nos mais garantia ainda que a torre não vai cair. 

Base e anexo vazado azuis separados.

Base no topo da torre. 


Firmitas, outra vez. 

 Etapa 4 - Representar uma edificação por intermédio do LEGO, sem que esqueçamos as proporções da construção. Por mais que essa etapa exigisse mais de nossa paciência, com certeza foi a mais divertida. 


Resolvi reproduzir o MASP - Museu de Artes de São Paulo - que, para mim, é a tradução perfeita dos três princípios de Vitruvius: utilitas (é um museu de arte), firmitas (incrível estabilidade nessa situação) e venustas (belíssimo projeto concebido por Lina Bo Bardi)


Firmitas mais contraditória que nunca!!!!!!

Detalhe da lateral. 


Detalhe adicional: tentativa de representar as nuvens que aparecem na imagem da real edificação. 

Última fotografia. Reparar no efeito criado pela base onde apoiei o conjunto.





Até a próxima postagem!






terça-feira, 13 de março de 2012

Exercício 1 - Dobraduras


A primeira postagem é relativa à primeira aula, que ocorreu dia 8 de março. Nos períodos desse dia, além da introdução dada pelas professoras, realizamos a atividade de dobrar papéis, que, ao primeiro olhar, pareceu-nos complicada, porém, com a rápida prática em aula, logo conseguimos reproduzir vários modelos. Esse é o primeiro exercício do semestre: reproduzir as dobraduras mostradas em aula e dá-las funções. As fotos abaixo são as minha tentativas.

Esse conjunto de dobraduras, inicialmente, imaginei sendo uma igreja. Analisando os detalhes do papel, no entando, achei que a edificação poderia ser algo mais interessante e menos comum que uma igreja. Tive a ideia, então, de um observatório (ou planetário). E acabou sendo um mesmo. Para mim, as linhas que formam um “V” e apontam para o céu trazem um prédio cheio de significados na própria arquitetura.

A segunda dobradura representa uma parada de ônibus. Decidi fazê-la porque notei, na atividade “Viva o Centro a Pé” realizada no sábado passado, que não existe um mobiliário definitivo para estações do transporte público em Porto Alegre. Achei interessante, portanto, reproduzir essa estrutura  que é tão importante no dia a dia dos gaúchos.


Essa dobradura é, certamente, a que mais me agradou. Eu queria achar uma forma diferente para representar o que eu chamei de Centro Cultural de Porto Alegre  – uma carência da cidade. Gostei muito do resultado, pois toda a edificação apresenta-se uniforme e é um projeto que, de acordo com alguns professores da Faculdade de Arquitetura, é viavel e aprazível ao sentido da visão por apresentar harmonia de elementos quanto à forma e ao aspecto. Amei!