sexta-feira, 29 de junho de 2012
Curvas de Nível
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Visita
Inaugurada em 2008, a nova sede da Fundação
e Museu Iberê Camargo, em Porto Alegre, é o primeiro projeto no Brasil do
renomado arquiteto português Álvaro Siza.
Fundação Iberê Camargo, na beira do Guaíba.
O português Álvaro Siza.
Obra de Iberê.
O gaúcho Iberê Camargo.
Além de muito bonita, foi construída
utilizando materiais inovadores, como o concreto branco aparente, ao invés de
tijolos comuns.
O concreto branco aparrente em todas as fachadas.
Percebe-se, ao circular e entrar na edificação, a incidência de luz natural predominando a iluminação. Não se faz necessário o uso de muitos pontos de iluminação artificiais: isso cabe apenas à luz do dia.
Efeitos da luz do sol criados pelas rampas de acesso.
A luz natural, que é a forte característica do edifício, nos corredores.
Outros efeitos no corredor.
Aberturas zenitais nos grandes espaços da edificação.
Obviamente, existem pontos de iluminação artificial e também são destacados, porém a iluminação natural é muito mais interessante.
Pontos de luz no teto rebaixado.
A iluminação mais utilizada no dia a dia também aparece no prédio.
O detalhe mais interessante na Fundação Iberê Camargo é, sem dúvidas, as rampas.
Os “braços”
(como são chamadas as rampas de acesso) da Fundação que se projetam para fora
do prédio. Elas servem como corredor e têm a finalidade de diminuir a
inclinação das rampas que dão acesso aos andares do edifício.
Existem outros acessos e corredores muito diferenciados no interior do conjunto. Eles são amplos e facilitam a circulação de um grande contingente de público em uma mesma situação.
Álvaro Siza é tão detalhista que chegou a desenhar os móveis que compõem o interior da edificação.
Cadeira e lixeira desenhadas pelo arquiteto.
Protótipo
A noção e a assimilação das peças
da Fundação Iberê Camargo eram o objetivo deste exercício. Por meio desse protótipo,
feito com lâminas de Hurley, foi possível investigar as partes mais complicadas
e, mais do que isso, foi possível errar, para que não façamos erros na etapa
final do trabalho.
Fachada frontal.
Fachada frontal.
Vista superior. Já é possível identificar alguns erros nos braços.
Braços ou rampas de acesso.
Essa etapa, definitivamente, foi o momento de
errar. As peças não se encaixaram muito bem em alguns pontos e os cortes
não ficaram tão precisos. É preciso ressaltar, porém, que foram atingidas as
curvas da fachada frontal e posterior.
Sente-se mais dificuldade em entender a
complexa edificação (o modo como as peças são dispostas) do que o trabalho
manual de cortar cada pedaço de Hurley.
Falha de corte no vértice posterior.
Vista superior em outro ângulo.
Vista inferior. Também observa-se falhas nos cantos.
A terminação dos braços que não foi encaixada com sucesso.
Detalhe da parte inferior.
Detalhe da cobertura.
Depois desse longo ofício, o aluno “pega o jeito” de cortar os materiais: aprendemos a força que deve ser aplicada, o movimento que deve ser feito quando o corte é curvo e até a manutenção das ferramentas.
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